sexta-feira, 22 de dezembro de 2017

X Seminário Temático da Rede Internacional CASLA-CEPIAL: Conhecimentos Etnocientíficos e Territorialidades Alternativas




EVENTO EM MARÇO DE 2018 DO PÓS-GRADUAÇÃO EM GEOGRAFIA DA UNIR. 



Com o objetivo de propiciar o debate a partir da ótica de desenvolvimento local e como este pode viabilizar as territorialidades tradicionais (os modos de viver e habitar de uma dada coletividade no território), isto é, que aspectos da territorialidade tradicional (os saberes, as práticas, as políticas de natureza e as experiências), o Programa de Pós-Graduação Mestrado e Doutorado em Geografia da Universidade Federal de Rondônia (PPGG/UNIR) realizará o X Seminário Temático da Rede Internacional CASLA-CEPIAL: Conhecimentos Etnocientíficos e Territorialidades Alternativas, o XIII Encontro de Pós-Graduação em Geografia e o II Encontro Diálogos de Saberes e Conhecimentos Tradicionais em Rondônia, no período de 27 a 30 de março de 2018, no Campus José Ribeiro Filho, situado no Km 9,5 da BR 364, saída para Rio Branco. 

Os eventos contam com o apoio financeiro do Programa de Apoio Eventos Científicos e Tecnológicos – PAE da Fundação Rondônia de Amparo ao Desenvolvimento das Ações Científicas e Tecnológicas e à Pesquisa do Estado de Rondônia – FAPERO, apoio institucional da Universidade Federal do Paraná, Universidade Estadual de Ponta Grossa, Universidade Estadual de Londrina, Universidade Estadual do Oeste do Paraná, Departamento Estadual de Trânsito de Rondônia, Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia de Rondônia, Associação de Defesa Etnoambiental Kanindé, Centro de Estudos Rio Terra, Ação Ecológica do Guaporé – Ecoporé, e realização da Universidade Federal de Rondônia, através do PPGG/UNIR e dos Grupos de Pesquisa GEPCULTURA, GEPGENERO, LABOGEOPA, GEOPLAN, LABCART, GTGA, LAGET do Departamento de Geografia. 

A idealização do evento parte-se do pressuposto que o etnoconhecimento e a etnociência apresenta-se como um modelo alternativo de relação socioambiental guiado pelos princípios ecológicos, equidade social e viabilidade econômica, em conformidade com as particularidades históricas e geográficas de cada segmento social.

No evento está programado a realização de atividades como conferências, mesas-redondas, minicursos e oficinas, espaços de diálogos para apresentação de trabalhos (banners), rodas de diálogos, trabalho de campo. 

A participação está aberta para estudantes de graduação, pós-graduação, professores da rede pública e particular, populações indígenas e tradicionais e comunidade em geral e será totalmente gratuita as inscrições, assim como para apresentação de trabalhos, para tanto, o participante deverá se inscrever no sítio https://www.even3.com.br/cepialro2018Dúvidas podem ser esclarecidos pelo email: orgcepial2018@gmail.com


SOBRE O PPGG/UNIR

É um Programa de Pós-Graduação que funciona desde 2006 com o nível de Mestrado e a partir de 2016 também com o Doutorado. É gratuito, integral, recomendado e aprovado pela CAPES, possui nota 4, cuja Área de Concentração é “Ambiente e Território na Pan-Amazônia” e duas linhas de pesquisa “Território e Sociedade na Pan-amazônia - TSP” e “Paisagem, Processos do Meio Físico e Gestão Ambiental – PMG”. O PPGG já formou aproximadamente 150 pessoas em nível de Mestrado, os quais atuam em instituições públicas e privadas em Rondônia e em vários estados brasileiros.

Atualmente é coordenado pela Professora Maria Madalena de Aguiar Cavalcante e Professor Adnilson de Almeida Silva. Informações sobre o Programa estão disponíveis em http://www.posgeografia.unir.br


SOBRE A REDE CASLA/CEPIAL

A Casa Latino-Americana (CASLA) fundada em 1985 na cidade de Curitiba é uma instituição sem fins educativos que ao longo de mais de trinta anos tem prestado assessoria e buscado a promoção da integração dos povos.

A partir de 1992 deu início com a realização do Congresso de Educação para a Integração da América Latina (CEPIAL) passou a integrar-se como uma rede internacional composta por universidades e movimentos sociais da América Latina, para tanto, tem realizado diversos eventos locais, regionais, nacionais e internacionais. Informações sobre o funcionamento da Rede http://redecaslacepial.blogspot.com.br/


O X Seminário Temático da Rede Internacional CASLA-CEPIAL: Conhecimentos Etnocientíficos e Territorialidades Alternativas constitui-se como evento preparatório ao VI Encontro Internacional da Rede que será realizado em Rondônia em 2019 e que deverá congregar experiências de Universidades e dos povos latino-americanos. 



quarta-feira, 29 de novembro de 2017

REDE CASLA-CEPIAL e EDITORA UFPR LANÇAM MAIS UM LIVRO


A Rede CASLA-CEPIAL, em parceria com. editora da Universidade Federal do Paraná, lançam mais um livro da coleção editora ¨Sembrando Nuevos Rumbos-Semeando Novos Rumos¨. Com este, totalizam seis volumes lançados desde 2016.





A obra ¨El Buen Vivir: Intercultulturaridades y Mundialización - Una Mirada desde América Latina¨, organizada pelos Professores Dr. Juan Carlos Skewes (Universidad Alberto Hurtado) e Dr. Antonio Marcio Haliski (IFPR), taras de abordar as questões como as ontologias enraizadas e as possibilidades de diálogos entre sistemas de conhecimento e comunicação para além do projeto modernizador e desenvolimentista das sociedades.

Nas palavras dos organizadores:

¨La crisis del desarrollo o el fin del desarrollo marca el fin de una época. La creencia en la tecnología y la ciencia como los medios con que la humanidad dispone para procurar su propia salvación pasa a ser anecdótica en el contexto de las crisis ambienta les y culturales contemporáneas. Hasta los últimos cultores de fe ciega en el progreso comienzan a tomar providencias frente a un futuro cuyo horizonte se estrecha cada vez más. 

Pero la crisis no es sólo ambiental, es una crisis de mundo o, más exactamente , de co - habitación. Es la disposición recíproca de colectividades y especies cuya mutua dependencia les plantea el desafío de encontrar acomodos materiales que contradicen las formas como se constituye la existencia humana bajo la égida capitalista. La pri vatización del mundo – que aún no termina – prueba su insuficiencia radical para responder a los desafíos de una población cada vez más desigual y cada vez más acorralada por sus propias contradicciones. 

En la definición de su tarea, el libro reconoce la d iversidad de posibilidades de interpretación y dimensiones analíticas que los temas tratados reclaman. Discusiones asociadas al plurinacionalismo del Estado, al postdesarrollo y a las formas actuales de colonialismo tanto como a la redefinición de la esfer a pública en contextos de transnacionalismo, regionalización e integración son parte del contexto de los temas aquí abordados. 

No obstante, el derrotero asumido en esta colección privilegia las experiencias cotidianas como su escenario de estudio, entendie ndo que, finalmente, la vida humana y los cambios asociados al buen vivir no pueden ocurrir sino, aunque no exclusivamente, a nivel local. También se valora, desde esta perspectiva, el legado silencioso que se urde desde abajo y sin el cual las propuestas generadas desde el centro arriesgan pecar de asimilacionistas. 



REPRESENTANTES DO ÚLTIMO FAXINAL DE PONTA GROSSA E INTEGRANTES DA REDE ESTIVERAM PRESENTES NA REUNIÃO COM O SECRETÁRIO DO MEIO AMBIENTE DA PREFEITURA MUNICIPAL

Representantes do último faxinal do município de Ponta Grossa, do Instituto Ambiental do Paraná-IAP e do Grupo Interconexões-UEPG estiveram presentes na reunião com o Secretário do Meio Ambiente da Prefeitura Municipal de Ponta Grossa. 



Ocorreu na segunda-feira dia 27 de novembro, às 14 horas na Prefeitura Municipal de Ponta Grossa a reunião marcada com o Secretário do Meio Ambiente Paulo Eduardo Oliveira de Barros e com funcionárias da Secretaria municipal de Agricultura Mônica e Arieli.  A pedido da Associação de Moradores do Faxinal Sete Saltos de Baixo, distrito rural de Itaiacoca, estiveram presentes a Dra. Margit Hauer e o Juarez Barkoski representando o Instituto Ambiental do Paraná-IAP, bem como representando o projeto de extensão da Universidade Estadual de Ponta Grossa-UEPG o Prof. Dr. Nicolas Floriani e a pedagoga Ronir de Fátima Gonçalves Rodrigues. 





Na foto, da esquerda para a direita, é possível visualizar Mônica e Arieli funcionárias da Secretaria da Agricultura, Dr. Margit Hauer do IAP demonstrando a documentação vigente que reconhece o Faxinal Sete Saltos de Baixo como ARESUR para o Secretário do Meio Ambiente Paulo Barros, ao lado o Prof. Dr. Nicolas Floriani, da Universidade Estadual de Ponta Grossa e ainda Juarez Barkoski também representante do IAP.



Na foto, da esquerda para a direita, estavam Prof. Dr. Nicolas Floriani, Juarez Barkoski do IAP, atrás o Secretário Municipal da Agricultura Ivonei Afonso Vieira, depois estavam os faxinalenses: Marilei Ferreira, Sônia de Carvalho, Helton Maroli de Carvalho e Marli Chagas Ferreira, membros da Associação de Moradores do Faxinal Sete Saltos de Baixo. 



O mesmo está situado no distrito rural de Itaiacoca, aproximadamente à 60 quilômetros da região central da cidade, suas vias de acesso estão precárias, a comunidade rural não possui coleta seletiva de lixo, tratamento de água e esgoto, também a escola que existia na comunidade foi fechada em 1996, e posteriormente os alunos precisam viajar aproximadamente mais de uma hora para chegar à escola, lembrando que no faxinal o posto de saúde está fechado desde o ano de 2015. Ainda devido à proximidade que a região tem com o município de Campo Largo, muitos faxinalenses consideram mais viável utilizar os serviços básicos no outro município. 

Desde o ano de 2013 o faxinal Sete Saltos de Baixo é considerado uma ARESUR (Area Especial de Uso Regulamentado, reconhecida por meio da Resolução Estadual SEMA n. 021/2013).  

Com superfície territorial de 106, 30 ha (cento e seis hectares e trinta ares) esta recente Unidade de Conservação, implementada na área do criadouro comunitário, a comunidade faxinalense vem esperando por quatro anos a destinação de verba pública - oriunda do ICMS ecológico federal - para a manutenção da infraestrutura básica e da floresta.
Destaca-se que o ICMS Ecológico, conceitualmente é o “Instrumento de política pública que trata do repasse de recursos financeiros aos municípios que abrigam em seus territórios Unidades de Conservação ou áreas protegidas, ou ainda mananciais para abastecimento de municípios vizinhos.” http://www.iap.pr.gov.br/modules/conteudo/conteudo.php?conteudo=418.
Por tais razões, a Associação de moradores solicitou a referida reunião com o Secretario do Meio Ambiente e também funcionários da Secretaria da Agricultura da municipalidade.
Na reunião ficou também se deu destaque à questão do Cadastro Ambiental Rural – CAR que é “um registro público eletrônico de âmbito nacional, OBRIGATÓRIO PARA TODOS OS IMÓVEIS RURAIS, instituído pela Lei Federal nº 12.651/12”.  
Dada a obrigatoriedade e a peculiaridade da unidade de conservação em comunidades tradicionais, a Prefeitura Municipal de Ponta Grossa por meio dos representantes da Secretaria Municipal de Agricultura, Pecuária e Abastecimento, com o apoio da representante do IAP Margit Hauer e do Grupo Interconexões da Universidade Estadual de Ponta Grossa e juntamente com o apoio da Associação dos Moradores faxinalenses se comprometeram em realizar  a coleta de dados necessárias para a regulamentação do CAR.

Para tato, uma reunião ficou ficou agendada no Faxinal Sete Saltos, com todos os faxinalenses, para o dia 09 de dezembro de 2017 (sábado), às 14 horas, para que membros do IAP, Grupo Interconexões e Prefeitura façam a explicação da necessidade do cadastro das terras dos faxinalenses e do levantamento das demais possibilidades de melhorias dentro do Faxinal Sete Saltos de Baixo. 

Ademais, cabe destacar que as ações do Projeto de extensão “Selo socioambiental de Produtos da Agrofloresta Faxinalense” (Edital SETI/USF 01/2017), sob a coordenação do Dr. Nicolas Floriani, envolvem diversos setores do poder publico e organizações sociais congregados pela REDE CASLA-CEPIAL. Tais atores estarão engajados também nessa demanda do poder público municipal para viabilizar o repasse do ICMS ecológico de maneira a permitir que os recursos se convertam em prol do desenvolvimento comunitário.



Ronir de Fátima Gonçalves Rodrigues 

segunda-feira, 6 de novembro de 2017

INTEGRANTES DA REDE COORDENAM SIMPÓSIO EM EVENTO INTERNACIONAL DE HISTÓRIA






Durante os dias 22 a 24 de novembro será realizado o III Congresso Internacional de História UNICENTRO-UEPG.  Os professores doutores Ancelmo Schorner (UNICENTRO) e Nicolas Floriani (UEPG), integrantes da Rede CASLA-CEPIAL, coordenarão o Simpósio Temático povos Tradicionais: História e Cultura.  

A proposta deste Simpósio Temático consiste em congregar os estudos de pesquisadores envolvidos com as seguintes abordagens: conhecimento tradicional, territórios tradicionais, direito das populações tradicionais, relação com o meio ambiente, condições de especificidade e reprodução cultural, social e religiosa, políticas públicas para os povos tradicionais, exercício de práticas comunitárias e ancestrais, memória cultural, identidade racial e étnica relacionadas aos indígenas, quilombolas, agroextrativistas, seringueiros, quebradeiras de coco babaçu, caboclos, pescadores artesanais, caiçaras, geraizeiros, vazanteiros, pantaneiros, campeiros, comunidades de terreiro, fundos de pasto, faxinalenses, ribeirinhos e demais grupos culturalmente diferenciados e que se reconheçam como tal.

A Rede convida os interessados na temática a se inscreverem no evento e participarem do referido simpósio, acessando https://www3.unicentro.br/eventos/iii-congresso-internacional-e-historia-unicentrouepg/. As inscrições para para apresentação nos Simpósios tem como data limite o dia 16 de novembro de 2017.

terça-feira, 3 de outubro de 2017

PROFESSORES INTEGRANTES DA REDE ORGANIZAM OBRA COM POPULAÇÕES INDÍGENAS DA AMAZÔNIA

A Rede Internacional CASLA-CEPIAL parabeniza os pesquisadores Adnilson de Almeida Silva, Maria das Graças Silva Nascimento Silva, Josué da Costa e Nicolas Floriani pela organização da obra ¨Uma Viagem ao Mundo dos Pykahu-Parintintin: olhares, percepções e sentidos¨



A presente obra nasceu de um desejo coletivo a partir de um convite do povo originário autodenominado Pykahu e conhecidos na sociedade abrangente como Parintintin para que o Programa de Pós-Graduação, Mestrado e Doutorado em Geografia da Universidade Federal de Rondônia (PPGG/Unir) participasse do ritual do Yrerupykyhu ou Yrerua (celebração dos guerreiros) na Aldeia Traíra – Terra Indígena Nove de Janeiro, município de Humaitá, estado do Amazonas.

A obra apresenta as percepções de docentes e discentes dos Programas de Pós-Graduação, Mestrado e Doutorado em Geografia da Universidade Federal de Rondônia – PPGG/Unir e da Univer-sidade Estadual de Ponta Grossa – PPGG/UEPG e Programa de Pós-Graduação, Mestrado e Doutorado em Desenvolvimento Regional e Meio Ambiente – PGDRA/Unir, os quais realizaram uma atividade de campo na Aldeia Traíra, situada aproximadamente a 40 quilômetros de Humaitá e a 5 quilômetros da BR-320, conhecida como Rodovia Transamazônica, no período de 21 a 23 de agosto de 2015, como parte da disciplina Populações Amazônicas e Sustentabilidade.

Os textos foram construídos com a participação direta do povo Pykahu-Parintintin, inclusive como autores da obra, que por meio de narrativas, entrevistas, bem como com a realização do ritual do Yrerupykyhu ou Yrerua (celebração dos guerreiros) contribuíram para que esta obra fosse consolidada.

Deste modo, os textos sintetizam as informações registradas no caderno de campo dos pesquisadores e prioriza as impressões e experiências empíricas, com vistas a atender as solicitações para a composição do livro produzido a partir das experiências empíricas e teóricas da disciplina.

segunda-feira, 2 de outubro de 2017

EVENTO ADADEMICO-COMUNITÁRIO APOIADO PELA REDE e UEPG LEVA UNIVERSIDADE A TERRITÓRIO RURAL TRADICIONAL

Regularmente ofertada, a Disciplina ¨Saberes Geoecológicos Tradicionais E Diversidade Socioterritorial¨, sob a responsabilidade do Prof. Dr. Nicolas Floriani, do Programa de Pós-graduação em Geografia da UEPG, será realizada neste ano fora dos ¨muros¨ da Universidade.

Apoiado por outros professores e profissionais voluntários da Rede Casla-Cepial, e pela Pró-Reitoria de Extensão e Assuntos Culturais da UEPG, decidiu-se por realizar um período de vivência de uma semana na referida comunidade, onde serão trocadas experiências entre acadêmicos e habitantes do Faxinal.

A ideia vem ao encontro com os princípios da REDE que é dar voz aos atores  sociais historicamente inviabilizados pelas instituições formais (sistemas jurídicos, educacionais, democrático, etc), marcados pelo processo de modernização excludente, aproximando-se, com isso, das demandas reais das comunidades vulneráveis e em situação de conflitos socioterritoriais.

A disciplina contará com a participação dos seguintes professores: Nicolas (UEPG) , Almir Nabozny (UEPG), Tiago Augusto Barbosa (UEPG), Dimas Floriani (UFPR MADE), Adnilson Almeida Silva (UNIR), Josué de Castro Silva (UNIR), Maria das Graças Nascimento (UNIR), Antonio Haliski (UFPR Litoral), Sandra Engelmann (IFPR), Ancelmo Schoerner (UNIOESTE), Adilçon Campigoto (UNICENTRO), Reydi Moura (IESOL,-UEPG) e Luiz Alexandre Cunha (IESOL- UEPG), Marilisa do Roci Oliveira (PROEX-UEPG), Celbo Fonseca Rosas (PPGEO-UEPG), Tiago Augusto Barbosa (DEGEO-UEPG), João Dermiski (IFPR, Irati).

Além dos referidos professores, profissionais liberais voluntários da CASLA JUR também realizarão atividades no período: Gladys de Souza Sanchez (medica), dos advogados Emerson Handa, Kenya Horst, Nadia Pacher e Alessandra Faraco (CASLA JUR).

O grupo de Pesquisa Interconexões também terá participação na disciplina, ofertando cursos de capacitação aos faxinalenses em oficinas participativas:   Andrea Mayer Veiga (Msc. engenheira agrônoma),  Adelita Stanisky (Msc. geógrafa), Franciele Moreto (pedagoga), Ronir de Fatima G. Rodrigues (Msc. educação) Miriane Serrato (graduanda de geografia),Tamires Benky (administradora), Nilvan Laurindo (pedagoga).

A programação das atividades inclui aulas e leituras de textos, oficinas participativas, visitas ao território, conforme exposto abaixo.







PROGRAMAÇÂO


Segunda (16):

09h00 as 10h00
Direitos e Políticas Públicas para Populações Rurais Tradicionais.
Coordenação:
Dr. Valter Bianchini (EMATER-PR/FAO-BR)
Dr. Saint-Clair Honorato Santos (CAOPMA-MPP) 

10h00 as 15h30
Por uma epistemologia da diversidade e dos espaços marginais: (in)justiça ambiental, sujeitos subalternos, discursividades e res(x)istências no contexto do socioambientalismo contemporâneo. 
Coordenação:
Prof.Dr. Dimas Floriani (MADE-UFPR)
Prof.Dr. Almir Nabozny (PPGEO, UEPG)
Prof. Dr. Luiz Alexandre (PPGEO, UEPG)


16h00 produção de texto
Local: Casal Latino-americana, Curitiba, Paraná.

Terça (17):

9h00 as 15h00
UNIR  - Genero, territorialidade e Espiritualidade de Povos e Comunidades Tradicionais
Coordenação:
Prof. Dr.Josué da Costa Silva (PPGEO, UNIR)
Prof. Dr.Maria das Graças Silva Nascimento Silva (PPGEO, UNIR)
Prof. r. Ezequiel Westphal (IFPR, Paranaguá)

16h00 - Produção de texto
Local: Casa Latino-Americana, Curitiba-Paraná
Quarta (18)


09h00 as 15h00
Geograficidades, Territorialidades e Paisagens em Comunidades Rurais Tradicionais
Prof. Dr. Nicolas Floriani (PPGEO, UEPG)
Prof. Dr.Adnilson Almeida Silva (PPGEO, UNIR)
Prof. Dr.Celbo A. Fonsceca Rosas (PPGEO, UEPG)


16h00 - produção de texto
Local: UEPG, Campus Uvaranas, CIPP

Quinta (19)

9h00 - as 15h00
Historicidades, Memória E Paisagem Em Comunidades Rurais Tradicionais
Coordenação:
prof.Dr. Ancelmo Schorner (PPGH, UNICENTRO)
Prof. Dr. Adilçon Campigoto (PPGH, UNICENTRO)
Prof.Dr. Antonio Halisky (IFPR, Litoral)

16h00 - produção de texto
Local: UEPG, Campus Uvaranas, CIPP

Sexta (20)
09h30 - Recepção da Comunidade aos Participantes

10h00 -
História Vernacular Regional do Faxinal Sete Saltos e Conflitos Socioterritoriais Passados e Atuais
Coordenação: Prof. Msc. Marilei Ferreira e Marli Chagas.

13h30 -
- Visita Guiada ao Território - Geossímbolos passados e atuais do Faxinal: Floresta, Criadouro e Terras de Plantar: práticas produtivas, religiosas, festividades.


Sábado (21)

9h00 as 12h00
Curso De Capacitação Em Empreendedorismo E Economia Solidária (Interconexões e IESOL)
Profa. Dra. Reydi Rolim de Moura (IESOL, UEPG)
Administradora Tamires Benki (Interconexões, UEPG)


13h30 as 17h00
Curso De Capacitação E Empoderamento Jurídico (CASLA JUR)
Coordenação:
Advog. Nadia Pacher Floriani
Advog. Emerson Handa
Advog. Kenya Host
Advog. Alessandra Faraco
Advog. Adriano Falvo
Advog. Marcelo Bastos


Domingo (22) 

09h00 as 12h00

Curso De Capacitação Em Sistemas Agroflorestais - oficina participativa
Coordenação
Dra. Margit Hauer (IAP)
Prof. Dr. João Dermiski (IFPR, Irati)
Prof.Dr Nicolas Floriani (UEPG)
Msc. Ronir Fagundes Rodrigues (Interconexões, UEPG)
Samara Moleta (Interconexões-UEPG)
Miriane Serrato (Interconexões, UEPG)
Prof. Msc Tiago Augusto Barbosa (UEPG)
Prof. Msc. Sandra Engelmann (IFPR, Campo Largo)
Msc. Agronoma Andrea Mayer Veiga (CASLA)
Pedagoga Franciele Moreto (Interconexões, UEPG)


13h30 as 16h00
Oficina Prática de Enriquecimento florestal e Cultivo de Erva-Mate sombreada

17h30 - Confraternização

quinta-feira, 28 de setembro de 2017

CARTA AO GOVERNO CHILENO PEDINDO QUE A JUSTIÇA SEJA ASSEGURADA AO POVO MAPUCHE

Solicitud del Departamento de Antropología de la Universidad Alberto Hurtado al Gobierno 




Lo que pedimos al Gobierno de Chile y al país es simple. El solo gesto de acoger a las familias mapuche enfrentadas a la muerte por  reclamar justicia. Lo que pedimos es simple: permitir que madres, esposas, hijos/as vean a sus hermanos encarcelados y garantizar un juicio limpio, sin la aplicación de leyes abyectas ni condenas mediáticas previas . No faltan para ello los mediadores ni las personas que de buena fe puedan concurrir a un acto que devuelva la vida a quienes - a cada segundo que pasa – la pierden.

Creemos que asegurar justicia, empero, no es posible cuando a los acusados se les ha imputado el ser terroristas. ¿Se puede ser justo frente a quien ya así es nombrado? Creemos que no, que no se puede, que cuando las cartas están echadas de una cierta manera la suerte está igualmente definida. Que es necesario, por el momento, juzgar de acuerdo a las leyes que la ciudadanía ha conferido a su poder judicial, leyes exenta de los vicios que hacen ilegítimas a aquellas llamadas antiterroristas. Y decimos por el momento pues, en definitiva, son leyes igualmente ajenas a un pueblo al que se desalojó de su tierra.
  
Y en esto debemos detenernos. ¿No ha sido ésta la forma como históricamente nuestro país ha juzgado al pueblo mapuche? ¿No hemos marcado acaso las cartas con que jugamos nuestro juego republicano? ¿No pronunciamos acaso como culpables de cualquier cosa al pueblo mapuche antes de iniciar juicio alguno? ¿No fue así como les expoliamos sus tierras?  

No es preciso remontarse a la temprana independencia para reencontrarse con el juicio turbio que enloda nuestra condición intercultural; basta con recordar la no tan remota transición a la democracia. No había transcurrido el primer decenio de gobiernos popularmente electos y ya estaban instaladas las fuerzas militarizadas de la policía chilena en Temulemu, en Angol, en Ralco, en Maiquillahue. Habíamos reconquistado la democracia y fuimos claros al hacer sentir al pueblo mapuche que ésta ya había dejado de ser su casa;  fue a ellos a quienes se llamó terroristas.

Desde entonces no han faltado chilenos, de gobiernos varios y de oposiciones varias, que han pedido invocar la espuria ley antiterrorista, sumando una veintena de años de terror a los siglos precedentes. 

El terror – y valga la iteración de la palabra – ha abundado más en la voz y en las acciones del Estado chileno que en parte alguna del territorio. Es por esto que afirmamos que el país, sus gobiernos y sus gentes no tenemos la soberanía moral como para acusar a quienes hemos acusado. Que por ello no podemos sino pedir a nuestras autoridades el gesto necesario para restablecer la cordura allí donde impera el agravio convertido en ley. 

Acoger, permitir que las familias se reúnan y asegurar justicia son deberes supremos, es lo que pedimos hagan nuestras autoridades.  
28 de septiembre de 2017


Desde ya agradecemos la acogida y difusión que puedan hacer de ella.
Saludos fraternales,

Firmantes,

Marta Alfonso, Académica del Departamento de Antropología, Universidad Alberto Hurtado
Felipe Armstrong, Académico del Departamento de Antropología, Universidad Alberto Hurtado
Francisco Blanco, Académico del Departamento de Antropología, Universidad Alberto Hurtado
Javiera Bustamante, Académica del Departamento de Antropología, Universidad Alberto Hurtado
Victoria Castro, Académica del Departamento de Antropología, Universidad Alberto Hurtado
Itaci Correa, Académica del Departamento de Antropología, Universidad Alberto Hurtado
Carol Chan, Académica del Departamento de Antropología, Universidad Alberto Hurtado
Luis Cornejo, Académico del Departamento de Antropología, Universidad Alberto Hurtado
Koen de Munter, Académico del Departamento de Antropología, Universidad Alberto Hurtado
Francisca Márquez, Académica del Departamento de Antropología, Universidad Alberto Hurtado
Miguel Pérez, Académico del Departamento de Antropología, Universidad Alberto Hurtado
Carla Pinochet, Académica del Departamento de Antropología, Universidad Alberto Hurtado
Leonardo Piña, Académico del Departamento de Antropología, Universidad Alberto Hurtado
Boris Santander, Académico del Departamento de Antropología, Universidad Alberto Hurtado
Juan Carlos Skewes, Académico del Departamento de Antropología, Universidad Alberto Hurtado

domingo, 3 de setembro de 2017

ADVOGADOS DO CASLAJUR SE REUNEM PARA DISCUTIR ESTRATÉGIAS JURÍDICAS DE DEFESA DA IDENTIDADE E DIREITOS SOCIOCULTURAIS DE FAXINAL

ADVOGADOS DO CASLAJUR SE REUNEM PARA DISCUTIR ESTRATÉGIAS JURÍDICAS DE DEFESA DA IDENTIDADE E DIREITOS SOCIOCULTURAIS DE FAXINAL 


Nesta última sexta-feira, dia 01 de setembro de 2017, os advogados voluntários CaslaJur se reuniram para traçar estratégias jurídicas para a defesa da identidade e dos Direitos culturais da comunidade rural faxinalense de Sete Saltos do Baixo, localizada no município de Ponta Grossa, Paraná.



Reunião dos Advogados Voluntários do CASLAJUR, os doutores Nadia Floriani, Adriano Falvo, Emerson Handa, Marcelo , Kenya Host e Alessandra Faraco. 

A reunião iniciou-se com a leitura das demandas dos moradores da comunidade sobre a atualização do estatuto e do regimento que conduzirá as práticas sociais da comunidade frente aos conflitos internos e externos vivenciados atualmente no referido território.

De acordo com a técnica do projeto ¨Selo Socioambiental de Produtos da Agrofloresta Faxinalense¨, a mestre em educação Ronir de Fátima G. Rodrigues, a comunidade apresenta alguns conflitos socioambientais que ferem as leis consuetudinárias relativas às formas de produção material e religiosa.

A título de explicação, pode-se dizer que um Faxinal trata de uma organização socioespacial rural que data da formação do Paraná agrário dos tropeiros e da erva-mate, há mais de 200 anos. Sua organização está baseada em uma relação intima com a floresta com Araucárias, em distintos graus de sustentabilidade ecológica, variando de comunidade para comunidade.

É possível adotar a paisagem como modelo para entender a organização social do território: o criadouro coletivo da Floresta com Araucárias, onde são criados à solta pequenos (porcos, cabras, ovinos) e grandes animais domésticos (muares, bovinos e equinos) que se abrigam e se alimentam dos frutos, folhas e raizes de árvores. Homens e mulheres retiram também da mata medicinas e madeira. Ainda dentro do criador comunitário, encontram-se as casas dos moradores, capelas, escola, quiosques, entre outros estabelecimentos. 

Assim, o criadouro comunitário é o centro da vida social faxinalense, que tem sua dimensão econômica privada nas ¨terras de plantar¨, circunvizinhas ao criador comunitário e separadas daquele pelos mata-burros (pontes vazadas que impedem a passagem dos animais para fora do criadouro).

Retornando ao referido Faxinal de Sete Saltos, os conflitos internos contemporâneos surgem principalmente com venda de terrenos do criadouro comunitário aos ¨chacreiros¨ vindos de outras localidades e que aportam e buscam reproduzir a lógica do regime de propriedade privada e a cultura urbana do individualismo. As práticas sociais dos novos moradores do criadouro comunitário entram em conflito com um modo de regime de uso coletivo da floresta. Com isso, o direito de passagem dos animais é impedido pelo cercamento dessas propriedades. 

Assim como em muitas outras comunidades rurais brasileiras e territórios tradicionais, outro fenômeno que incide em conflitos e tensões com o modo de vida tradicional é a entrada de igrejas evangélicas. Tal fenômeno de territorialização da igreja evangélica alcança o Faxinal Sete Saltos que presencia proibições e reprovações dos antigos cultos do catolicismo rústico pelos novos adeptos da igreja evangélica. Assim, as tradicionais procissões e suas festividades vêm sendo aos poucos proibidas e reprovadas no território.

Da mesma forma, o êxodo de jovens faxinalenses é um fenômeno também alarmante. Estes, sem perspectivas de trabalho, educação e lazer, e influenciados pela mídia de mercado que valoriza a cultura urbana e o consumismo, negam seu modo de vida, buscando abandonar a comunidade em busca de novas perspectivas nas cidades. 

Bem, a partir do exposto, é possível ter um ideia dos problemas atuais que assolam as comunidades tradicionais não só do estado do Paraná, mas como na América Latina rural em geral. Tal é o desafio, também do grupo de pesquisa Interconexões e da Casa Latino-americana, com o seu grupo de advogados populares.


Ambos os grupos sugeriram uma próxima visita para o detalhamento das demandas da comunidade e, proximamente, a participação na oficina de capacitação jurídica, conforme programação prevista no contexto do módulo de formação acadêmico-comunitário organizado pelas entidades da Rede.


Por Nicolas Floriani

DISCIPLINA INTERINSTITUCIONAL: SABERES, PRÁTICAS E POLÍTICAS DE NATUREZA 2

Título da Disciplina: Saberes, Práticas e Políticas de Natureza II   DOCENTES E INSTITUIÇÕES   * Programa de Pós-graduação em Geogra...